MUNDIAL DE ATLETISMO PARAOLIMPICO
Brasil começa busca por medalhas no Mundial de atletismo
Seleção conta com 25 atletas em Christchurch/Nova Zelândia, para o maior campeonato de todos os tempos.Mais de mil atletas de 70 países entrarão em ação no Campeonato Mundial Paraolímpico de Atletismo em Christchurch/Nova Zelândia. Pela primeira vez na história um país fora da Europa receberá o segundo maior evento para atletas com deficiência do planeta (depois das Paraolimpíadas). .
O Brasil conta com uma delegação de 25 atletas e vem com força máxima: seus medalhistas paraolímpicos Lucas Prado, Terezinha Guilhermina, Ádria Santos, Alan Fonteles, André Oliveira, Antônio Delfino, Jerusa dos Santos, Odair dos Santos, Ozivam Bomfim, Shirlene Coelho, Tito Sena e Yohansson Nascimento.
Um time de respeito que estará na pista do complexo esportivo QE II, de 22 a 30 de janeiro, com metas bem definidas: repetir o resultado de Pequim 2008, quando o país ficou em 10º, conquistando 15 medalhas (quatro de ouro, quatro de prata e sete de bronze). No Mundial de 2006, em Assen, os brasileiros já haviam tido marca semelhante: conquistaram 25 medalhas, sendo quatro de ouro, 11 de prata e 10 de bronze, ficando em 17º no quadro de medalhas e sétimo em total de atletas no pódio.
“Essa equipe é uma soma de talentos. Temos uma nova geração, aliada aos atletas que conquistaram medalhas de ouro em Pequim 2008, àqueles que ainda estavam em seu momento de evolução nas Paraolimpíadas e àqueles que se tornaram realidade depois dos Jogos”, diz o presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro, Andrew Parsons. “A expectativa é conquistar um resultado melhor do que alcançamos no Mundial de 2006. Além disso, o Mundial, a 18 meses das Paraolimpíadas, será uma referência muito precisa do que teremos em Londres 2012”, completa o dirigente.
Um dos principais nomes do Brasil em Christchurch, Lucas Prado sabe que pode fazer a diferença em relação à campanha na Holanda, há quatro anos.
“Naquela vez levei uma surra de todo mundo”, lembra Lucas, que perdera a visão em 2005, apenas um ano antes da competição, e fazia sua estréia em mundiais. “Agora quero vencer todos para conquistar meu sonho de, como o judoca Antônio Tenório, ser campeão paraolímpico invicto em quatro edições dos Jogos”, diz o velocista alçado à condição de favorito depois de seus três ouros em Pequim 2008.
Para chegar ao resultado esperado, a delegação pisou cedo em solo neozelandês. Desde o dia 7 de janeiro a equipe está em Christchurch que, com seus 400 mil habitantes, é uma das cidades mais preparadas do mundo para receber pessoas com deficiência. Aclimatados ao fuso de 15h de diferença em relação ao Brasil e aos frequentes terremotos (na manhã do dia 20, a equipe foi acordada às 6h com um tremor de 5.1 graus na escala Richter), os atletas já estão em casa.
“O clima é o melhor possível na equipe”, garante o chefe de missão Edílson Rocha Tubiba, ressaltando que todas as noites os atletas se reúnem em uma sala exclusiva do Brasil para jogar cartas, dominó e tocar música. “Fomos muito bem recebidos aqui, estamos como uma ótima estrutura à disposição, com pista, academia, transporte, alimentação e hospedagem de primeira classe... tudo isso esta fazendo com que o grupo pense apenas nos treinamentos e na competição. Esses dias a mais certamente farão com que o Brasil não perca por pequenos detalhes.”, completa o diretor técnico do CPB. Na chegada à Nova Zelândia, a equipe mereceu foto de destaque no jornal local.
Os primeiros a competir, no sábado (22, a partir de 9h, horário local), são Thiago Barbosa (T54, 100m), estreante em mundiais, e Paulo Douglas Souza, atual recordista mundial e líder do ranking F36 no lançamento de dardo. Em seguida será a vez de as campeãs paraolímpicas Terezinha Guilhermina e Ádria Santos (T11) entrarem em ação nos 200m ao lado de Jerusa Santos. Ana Tércia Soares (T12) também compete no primeiro dia a prova de 200m. A mesma distância em que Jenifer Santos (T38) participará na manhã de sábado (horário local). À tarde é a vez dos homens nos 100m: o campeão paraolímpico Lucas Prado e Daniel Mendes Silva, ambos na categoria T11.
Aos 18 anos, o caçula da delegação verde-amarela, Alan Fonteles, da geração 2016, terá um dos principais adversários internacionais pela frente: o sul-africano Oscar Pistorius, dono de quatro ouros paraolímpicos, que ficou conhecido no mundo todo por pleitear a participação nas Olimpíadas de Pequim 2008.
“Vai ser também um grande desafio. Acho que os competidores estão em nível de igualdade e a disputa será bem forte, em Christchurch”, observa Oscar Pistorius.
Além de Pistorius, a dupla americana campeã paraolímpica April Holmes e Jessica Galli são destaques mundiais.
Pelo Brasil, Lucas Prado, campeão paraolímpico nos 100m, 200m e 400m T11, e Terezinha Guilhermina, dona de quatro medalhas paraolímpicas (um ouro, uma prata e dois bronzes) são destaques. Além deles, Odair dos Santos, campeão mundial dos 1.500m T12, que foi reclassificado em agosto de 2010 e, desde então, tem corrido próximo dos recordes mundiais dos 1.500m, 5.000m e 10.000m T11.
Jonathan Santos e Shirlene Coelho completam a lista. Ele bateu sete recordes mundiais do arremesso de peso e do lançamento de disco F40 só em 2010. Ela é a atual recordista mundial do lançamento de dardo F37 e dona da melhor marca do mundo na prova em 2010.
fontes:www.r7.com.br ; www.cpb.org.br
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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Sistema excretor/Rins
SISTEMA EXCRETOR
O sistema excretor é formado por um conjunto de órgãos que filtram o sangue, produzem e excretam a urina - o principal líquido de excreção do organismo.
É constituído por um par de rins, um par de ureteres, pela bexiga urinária e pela uretra.
Os rins situam-se na parte dorsal do abdome, logo abaixo do diafragma, um de cada lado da coluna vertebral, nessa posição estão protegidos pelas últimas costelas e também por uma camada de gordura. Têm a forma de um grão de feijão enorme e possuem uma cápsula fibrosa, que protege o córtex - mais externo, e a medula - mais interna.
Cada rim é formado de tecido conjuntivo, que sustenta e dá forma ao órgão, e por milhares ou milhões de unidades filtradoras, os néfrons, localizados na região renal.
O néfron é uma longa estrutura tubular microscópica que possui, em uma das extremidades, uma expansão em forma de taça, denominada cápsula de Bowman, que se conecta com o túbulo contorcido proximal, que continua pela alça de Henle e pelo túbulo contorcido distal; este desemboca em um tubo coletor. São responsáveis pela filtração do sangue e remoção das excreções.
Como funcionam os rins
O sangue chega ao rim através da artéria renal, que se ramifica muito no interior do órgão, originando grande número de arteríolas aferentes, onde cada uma ramifica-se no interior da cápsula de Bowman do néfron, formando um enovelado de capilares denominado glomérulo de Malpighi.
O sangue arterial é conduzido sob alta pressão nos capilares do glomérulo. Essa pressão, que normalmente é de 70 a 80 mmHg, tem intensidade suficiente para que parte do plasma passe para a cápsula de Bowman, processo denominado filtração.Essas substâncias extravasadas para a cápsula de Bowman constituem o filtrado glomerular.
Esse líquido muito concentrado passa então a percorrer o ramo ascendente da alça de Henle, que é formado por células impermeáveis à água e que estão adaptadas ao transporte ativo de sais.
Dessa forma, estima-se que em 24 horas são filtrados cerca de 180 litros de fluido do plasma; porém são formados apenas 1 a 2 litros de urina por dia, o que significa que aproximadamente 99% do filtrado glomerular é reabsorvido.
Regulação da função renal
A regulação da função renal relaciona-se basicamente com a regulação da quantidade de líquidos do corpo. Havendo necessidade de reter água no interior do corpo, a urina fica mais concentrada, em função da maior reabsorção de água; havendo excesso de água no corpo, a urina fica menos concentrada, em função da menor reabsorção de água.
O principal agente regulador do equilíbrio hídrico no corpo humano é o hormônio ADH (antidiurético), produzido no hipotálamo e armazenado na hipófise. A concentração do plasma sangüíneo é detectada por receptores osmóticos localizados no hipotálamo.
Em outras palavras o ADH impede a perda excessiva de água na urina ,evitando assim a desidratação.
Certas substâncias, como é o caso do álcool, inibem a secreção de ADH, aumentando a produção de urina.
A ELIMINAÇÃO DE URINA
Urina
A urina é um liquido excretado pelos rins através das vias urinárias, pelo qual são eliminadas substâncias desnecessárias ao organismo.
Desempenha um papel importante na regulação do balanço de líquidos e no equilíbrio entre ácidos e bases. Nas pessoas sadias possui coloração clara (amarelada).
Composição da urina
A urina é composta aproximadamente por 95% de água e 2 % de uréia. Nos 3% restantes, podemos encontrar fosfato, sulfato, amônia, magnésio, cálcio, ácido úrico, creatina, sódio, potássio e outros elementos.
Ureter
Os néfrons desembocam em dutos coletores, que se unem para formar canais cada vez mais grossos. A fusão dos dutos origina um canal único, denominado ureter, que deixa o rim em direção à bexiga urinária.
Bexiga urinária
A bexiga urinária é uma bolsa de parede elástica, dotada de musculatura lisa, cuja função é acumular a urina produzida nos rins. Quando cheia, a bexiga pode conter mais de ¼ de litro (250 ml) de urina, que é eliminada periodicamente através da uretra.
Uretra
A uretra é um tubo que parte da bexiga e termina, na mulher, na região vulvar e, no homem, na extremidade do pênis. Sua comunicação com a bexiga mantém-se fechada por anéis musculares - chamados esfíncteres. Quando a musculatura desses anéis relaxa-se e a musculatura da parede da bexiga contrai-se, urinamos.
videos de apoio a postagem
O sistema excretor é formado por um conjunto de órgãos que filtram o sangue, produzem e excretam a urina - o principal líquido de excreção do organismo.
É constituído por um par de rins, um par de ureteres, pela bexiga urinária e pela uretra.
Os rins situam-se na parte dorsal do abdome, logo abaixo do diafragma, um de cada lado da coluna vertebral, nessa posição estão protegidos pelas últimas costelas e também por uma camada de gordura. Têm a forma de um grão de feijão enorme e possuem uma cápsula fibrosa, que protege o córtex - mais externo, e a medula - mais interna.
Cada rim é formado de tecido conjuntivo, que sustenta e dá forma ao órgão, e por milhares ou milhões de unidades filtradoras, os néfrons, localizados na região renal.
O néfron é uma longa estrutura tubular microscópica que possui, em uma das extremidades, uma expansão em forma de taça, denominada cápsula de Bowman, que se conecta com o túbulo contorcido proximal, que continua pela alça de Henle e pelo túbulo contorcido distal; este desemboca em um tubo coletor. São responsáveis pela filtração do sangue e remoção das excreções.
Como funcionam os rins
O sangue chega ao rim através da artéria renal, que se ramifica muito no interior do órgão, originando grande número de arteríolas aferentes, onde cada uma ramifica-se no interior da cápsula de Bowman do néfron, formando um enovelado de capilares denominado glomérulo de Malpighi.
O sangue arterial é conduzido sob alta pressão nos capilares do glomérulo. Essa pressão, que normalmente é de 70 a 80 mmHg, tem intensidade suficiente para que parte do plasma passe para a cápsula de Bowman, processo denominado filtração.Essas substâncias extravasadas para a cápsula de Bowman constituem o filtrado glomerular.
Esse líquido muito concentrado passa então a percorrer o ramo ascendente da alça de Henle, que é formado por células impermeáveis à água e que estão adaptadas ao transporte ativo de sais.
Dessa forma, estima-se que em 24 horas são filtrados cerca de 180 litros de fluido do plasma; porém são formados apenas 1 a 2 litros de urina por dia, o que significa que aproximadamente 99% do filtrado glomerular é reabsorvido.
Regulação da função renal
A regulação da função renal relaciona-se basicamente com a regulação da quantidade de líquidos do corpo. Havendo necessidade de reter água no interior do corpo, a urina fica mais concentrada, em função da maior reabsorção de água; havendo excesso de água no corpo, a urina fica menos concentrada, em função da menor reabsorção de água.
O principal agente regulador do equilíbrio hídrico no corpo humano é o hormônio ADH (antidiurético), produzido no hipotálamo e armazenado na hipófise. A concentração do plasma sangüíneo é detectada por receptores osmóticos localizados no hipotálamo.
Em outras palavras o ADH impede a perda excessiva de água na urina ,evitando assim a desidratação.
Certas substâncias, como é o caso do álcool, inibem a secreção de ADH, aumentando a produção de urina.
A ELIMINAÇÃO DE URINA
Urina
A urina é um liquido excretado pelos rins através das vias urinárias, pelo qual são eliminadas substâncias desnecessárias ao organismo.
Desempenha um papel importante na regulação do balanço de líquidos e no equilíbrio entre ácidos e bases. Nas pessoas sadias possui coloração clara (amarelada).
Composição da urina
A urina é composta aproximadamente por 95% de água e 2 % de uréia. Nos 3% restantes, podemos encontrar fosfato, sulfato, amônia, magnésio, cálcio, ácido úrico, creatina, sódio, potássio e outros elementos.
Ureter
Os néfrons desembocam em dutos coletores, que se unem para formar canais cada vez mais grossos. A fusão dos dutos origina um canal único, denominado ureter, que deixa o rim em direção à bexiga urinária.
Bexiga urinária
A bexiga urinária é uma bolsa de parede elástica, dotada de musculatura lisa, cuja função é acumular a urina produzida nos rins. Quando cheia, a bexiga pode conter mais de ¼ de litro (250 ml) de urina, que é eliminada periodicamente através da uretra.
Uretra
A uretra é um tubo que parte da bexiga e termina, na mulher, na região vulvar e, no homem, na extremidade do pênis. Sua comunicação com a bexiga mantém-se fechada por anéis musculares - chamados esfíncteres. Quando a musculatura desses anéis relaxa-se e a musculatura da parede da bexiga contrai-se, urinamos.
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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
BRADICARDIA
BRADICARDIA
Em condições de repouso, um ritmo sinusal (ritmo de contração elétrica do coração) representa de 60 a 100 ciclos cardíacos por minuto. Uma freqüência cardíaca inferior a 60 batimentos por minuto é denominada bradicardia. Entre atletas bem treinados, especialmente atletas de endurance (resistência física), não é raro encontrar uma acentuada bradicardia fisiológica normal que se aproxima de 40 batimentos por minuto. Ela é considerada normal porque é fruto de uma adaptação acentuada do sistema cardiovascular ao exercício físico. Assim, depois de várias sessões de exercícios como: corrida; natação ou ciclismo o coração do praticante sofrerá uma alteração estrutural básica. O ventrículo esquerdo sofrerá um aumento de tamanho. Isto significa que a câmara que ejeta o sangue oxigenado para os tecidos do nosso corpo estará maior ou ejetando mais sangue por contração. Como conseqüência o coração ejetará mais sangue com menos batimentos cardíacos.
Assim, em uma condição de repouso o coração adaptado ao exercício físico tenderá a estar inibido ou contraindo menos, significa que ao longo de sua vida seu coração baterá alguns milhões de vezes a menos para manter o mesmo fluxo sanguíneo. Também significa que durante o exercício sua freqüência cardíaca baterá menos para sustentar a mesma intensidade de exercício.
Em condições de repouso, um ritmo sinusal (ritmo de contração elétrica do coração) representa de 60 a 100 ciclos cardíacos por minuto. Uma freqüência cardíaca inferior a 60 batimentos por minuto é denominada bradicardia. Entre atletas bem treinados, especialmente atletas de endurance (resistência física), não é raro encontrar uma acentuada bradicardia fisiológica normal que se aproxima de 40 batimentos por minuto. Ela é considerada normal porque é fruto de uma adaptação acentuada do sistema cardiovascular ao exercício físico. Assim, depois de várias sessões de exercícios como: corrida; natação ou ciclismo o coração do praticante sofrerá uma alteração estrutural básica. O ventrículo esquerdo sofrerá um aumento de tamanho. Isto significa que a câmara que ejeta o sangue oxigenado para os tecidos do nosso corpo estará maior ou ejetando mais sangue por contração. Como conseqüência o coração ejetará mais sangue com menos batimentos cardíacos.
Assim, em uma condição de repouso o coração adaptado ao exercício físico tenderá a estar inibido ou contraindo menos, significa que ao longo de sua vida seu coração baterá alguns milhões de vezes a menos para manter o mesmo fluxo sanguíneo. Também significa que durante o exercício sua freqüência cardíaca baterá menos para sustentar a mesma intensidade de exercício.
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
EMIL ZATOPEKC
Emil Zatopeck a locomotiva humana nascido em 19 de setembro de 1922 na checoslovaquia é o único ser humano a conseguir o feito de vencer os 5.000m, 10.000m e maratona numa mesma Olimpíada. Foi em 1952, em Helsinque na Finlândia, terra de grandes corredores fundistas como Paavo Nurmi.
Zatopeck já havia participado da Olimpíada de Londres-1948, quando foi ouro nos 10.000m e prata nos 5.000m. Mas foi em Helsinque-1952, aos 30 anos de idade, que ele conseguiu um dos maiores feitos do atletismo.
Sua façanha gloriosa começou no domingo com uma confortável vitória nos 10.000m com o novo recorde olímpico de 29:17.0. Dois dias depois participava da eliminatória do 5.000m e na quinta-feira conquistou a medalha de ouro nesta prova com o tempo de 14:06.6. Três dias depois ele enfrentava a maratona em sua a estréia na distância. Como era "calouro", Zatopek resolveu acompanhar os "especialistas" e acabou vencendo com o novo recorde olímpico de 2:23:04.
Apesar do seu estilo desajeitado, Zatopek bateu 20 recordes mundiais em distâncias variando de 5.000m a 30.000m. Em 1951 ele tornou-se o primeiro homem a cobrir 20 km em uma hora (20.052m).
Zatopek ainda participou da maratona da olímpica de Melbourne-1956, apenas 45 dias depois de submeter-se a uma cirurgia de hérnia. Apesar do médico lhe recomendar ficar 2 meses sem correr, Zatopek completou a maratona em sexto lugar.
Zatopeck já havia participado da Olimpíada de Londres-1948, quando foi ouro nos 10.000m e prata nos 5.000m. Mas foi em Helsinque-1952, aos 30 anos de idade, que ele conseguiu um dos maiores feitos do atletismo.
Sua façanha gloriosa começou no domingo com uma confortável vitória nos 10.000m com o novo recorde olímpico de 29:17.0. Dois dias depois participava da eliminatória do 5.000m e na quinta-feira conquistou a medalha de ouro nesta prova com o tempo de 14:06.6. Três dias depois ele enfrentava a maratona em sua a estréia na distância. Como era "calouro", Zatopek resolveu acompanhar os "especialistas" e acabou vencendo com o novo recorde olímpico de 2:23:04.
Apesar do seu estilo desajeitado, Zatopek bateu 20 recordes mundiais em distâncias variando de 5.000m a 30.000m. Em 1951 ele tornou-se o primeiro homem a cobrir 20 km em uma hora (20.052m).
Zatopek ainda participou da maratona da olímpica de Melbourne-1956, apenas 45 dias depois de submeter-se a uma cirurgia de hérnia. Apesar do médico lhe recomendar ficar 2 meses sem correr, Zatopek completou a maratona em sexto lugar.
Ao todo, Zátopek bateu vinte recordes mundiais em distâncias variando de 5.000 m a 30.000 m. O bom humor era o combustível de Emil Zatopeck, a Locomotiva Humana. O tcheco ganhou o apelido,quando correu 62,2 km em apenas 8 dias, conquistando três recordes olímpicos.
Além disso, entre os anos de 1948 e 1954, disputou 38 provas de 10 mil metros, vencendo todas elas. Com uma carreira trilhada em cima de grandes conquistas, Zatopeck brincava com os adversários, com os torcedores e até mesmo com seu treinador.
Emil zatopekc afirmava que é devido a assiduidade,perseverança e força de vontade que o impossivel torna-se possivel(Salomão pag.136)
Diariamente, depois da ginástica matinal, corria de 15 a 40 quilômetros usando a técnica do “treinamento intervalado” ou “treinamento de tiros” criada pelo alemão Woldemar Gerschller.
Nela, intercalam-se os picos de esforço com as pausas para a recuperação, podendo variar de acordo com o estímulo (também conhecido como “tiro”), a duração e intensidade do estímulo, o número de repetições, a duração e a forma de repouso (ativo ou passivo).
A técnica não era levada a sério por esportistas, médicos e cientistas até que Zatopeck revelou que a utilizava em seus treinamentos. Em pouco tempo, esportistas do mundo inteiro passaram a aderir a ela. No total, a Locomotiva Humana bateu 20 recordes mundiais.
Seu treinamento era tão intenso e continuo que,corria sem sair do lugar enquanto distraia-se ,lendo um livro(Salomão)
Em 31 de dezembro de 1953 Zátopec competiu na Corrida de São Silvestre criada pelo jornalista Cásper Líbero para ser disputada no último dia de cada ano. O corredor checo venceu com facilidade sob os aplausos de todos os assistentes.
O recordista nos deixou em 22 de novembro de 2000, em decorrência de um derrame cerebral com complicações respiratórias. Lamentavelmente, os jornais de todo o mundo anunciaram: “A Locomotiva parou”.
fontes: Salomão,Luis Carlos,1987 Esportes:afeto ou agressão;wikipédia,www.copacabanarunners.com.br
domingo, 2 de janeiro de 2011
RIO 2016 LOGOMARCA
Marca dos Jogos Olímpicos Rio 2016 é lançada no Réveillon da Praia de Copacabana
A Praia de Copacabana foi o palco, para o lançamento da marca dos Jogos Olímpicos Rio 2016, nesta sexta-feira, dia 31 de dezembro. A maior comemoração popular da passagem de ano do planeta reuniu cerca de dois milhões de pessoas.A criação coube à agência de design carioca Tátil, selecionada entre oito finalistas, depois de um processo de cinco meses, que contou, em seu início, com a participação de 139 agências
A marca traduz, com inspiração, o espírito olímpico e os atletas, o Rio e os cariocas, sua natureza, sentimentos e aspirações. Juntos, diferentes países, atletas e povos se abraçam – um movimento individual e coletivo que, num segundo olhar, revela um dos mais belos cartões postais do Rio, um Pão de Açúcar vibrante, que balança num gingado feito de alegria, união, celebração e amizade.
FONTE: www.rio2016.com.br
A Praia de Copacabana foi o palco, para o lançamento da marca dos Jogos Olímpicos Rio 2016, nesta sexta-feira, dia 31 de dezembro. A maior comemoração popular da passagem de ano do planeta reuniu cerca de dois milhões de pessoas.A criação coube à agência de design carioca Tátil, selecionada entre oito finalistas, depois de um processo de cinco meses, que contou, em seu início, com a participação de 139 agências
A marca traduz, com inspiração, o espírito olímpico e os atletas, o Rio e os cariocas, sua natureza, sentimentos e aspirações. Juntos, diferentes países, atletas e povos se abraçam – um movimento individual e coletivo que, num segundo olhar, revela um dos mais belos cartões postais do Rio, um Pão de Açúcar vibrante, que balança num gingado feito de alegria, união, celebração e amizade.
FONTE: www.rio2016.com.br
sábado, 1 de janeiro de 2011
LEI 9696/98
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
LEI Nº 9.696, DE 1 DE SETEMBRO DE 1998.
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
LEI Nº 9.696, DE 1 DE SETEMBRO DE 1998.
Dispõe sobre a regulamentação da Profissão de Educação Física e cria os respectivos Conselho Federal e Conselhos Regionais de Educação Física.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o O exercício das atividades de Educação Física e a designação de Profissional de Educação Física é prerrogativa dos profissionais regularmente registrados nos Conselhos Regionais de Educação Física.
Art. 2o Apenas serão inscritos nos quadros dos Conselhos Regionais de Educação Física os seguintes profissionais:
I - os possuidores de diploma obtido em curso de Educação Física, oficialmente autorizado ou reconhecido;
II - os possuidores de diploma em Educação Física expedido por instituição de ensino superior estrangeira, revalidado na forma da legislação em vigor;
III - os que, até a data do início da vigência desta Lei, tenham comprovadamente exercido atividades próprias dos Profissionais de Educação Física, nos termos a serem estabelecidos pelo Conselho Federal de Educação Física.
Art. 3o Compete ao Profissional de Educação Física coordenar, planejar, programar, supervisionar, dinamizar, dirigir, organizar, avaliar e executar trabalhos, programas, planos e projetos, bem como prestar serviços de auditoria, consultoria e assessoria, realizar treinamentos especializados, participar de equipes multidisciplinares e interdisciplinares e elaborar informes técnicos, científicos e pedagógicos, todos nas áreas de atividades físicas e do desporto.
Art. 4o São criados o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Educação Física.
Art. 5o Os primeiros membros efetivos e suplentes do Conselho Federal de Educação Física serão eleitos para um mandato tampão de dois anos, em reunião das associações representativas de Profissionais de Educação Física, criadas nos termos da Constituição Federal, com personalidade jurídica própria, e das instituições superiores de ensino de Educação Física, oficialmente autorizadas ou reconhecidas, que serão convocadas pela Federação Brasileira das Associações dos Profissionais de Educação Física - FBAPEF, no prazo de até noventa dias após a promulgação desta Lei.
Art. 6o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 1 de setembro de 1998; 177o da Independência e 110o da República.
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
Edward Amadeo
Este texto não substitui o publicado no D.O.U de 2.9.1998
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